quinta-feira, 31 de julho de 2008
Lei dos rendimentos decrescentes
O melhor jeito de explicar essa lei é com exemplos. Imagine que você não sabe cozinhar nada e resolve aprender. No primeiro dia você vai aprender um moooonte de coisa, você vai aprender que cebola, alho e salsinha são usadas pra fazer tempero, você vai aprender o que significa refogar, vai aprender a bater bife, a fazer macarrão, etc. Agora imagine que você já cozinha a 10 anos. Para você aprender alguma coisa nova o esforço é bem maior. Para aprender a fazer um pato ao molho madeira (tou inventado aqui) você vai ter que ler receitas e tenta várias vezes. O esforço vai ser muito maior do que quando você aprendeu a fazer macarrão e a satisfação ou ganho vai ser muito menor. Se você parar pra pensar quase tudo na vida é assim. Esportes. No nível profissional um nadador treina anos para abaixar 0.1s do 400m borboleta. Musculação é a mesma coisa. No começo o ganho é enorme, no final o esforço é gigante e o ganho é muito menor. No trabalho a mesma coisa. Nos estudos igual. Mas ai vêm a pergunta. E nos relacionamentos? Será que os relacionamentos seguem esta mesma lei? Quando você conhece uma pessoa nova tem muita coisa pra aprender, conhecer e explorar. Com o passar do tempo você fica especialista na pessoa e os "ganhos" começam a diminuir... será?
segunda-feira, 28 de julho de 2008
15 anos...
São quantos anos vive um cão. 15 anos. Já pensou nisso? Apenas 15 anos. Se eu tivesse nascido um cão eu já estaria morto faz tempo.
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Casamento
Esse assunto é divertido. Casamento... O que passa na cabeça de uma pessoa hoje quando ela vai casar? Quantas pessoas casam porque realmente acreditam na religião ou na fé? Porque casamento é isso. Você vai pra igreja e fala perante o seu Deus que você quer ficar com aquela pessoa pra sempre. E que merda... porque que você precisa prometer isso pra alguém ou falar isso pra qualquer pessoa que não seja o seu namorado(a)? O que você sente e o que a outra pessoa sente é o que importa. Se casamento realmente fosse bom precisaria de tudo isso? "Na morte, na doença... eu juro, mas eu juro mesmo, mesmo, mesmo que eu gosto de você. Estou aqui falando isso perante Deus, porque se eu sentir tesão por outra mulher vou lembrar que jurei perante Deus e meu tesão vai passar." Aff. Na minha opinião o casamento cria uma prisão. Tira a sua liberdade de mudar, de pensar e de escolher. Existe algo mais real e verdadeiro do que estar completamente livre e decidir porque você QUER (e não pq vc jurou) ficar com uma pessoa. Isso sim é casamento. Quantos desses existem? Eu acredito que deve ser uma porcentagem mínima dos relacionamentos, mas acredito que seja possível. Se o carinho acabar e a vida mudar, então mudou. Aceite o fato. Mas ai o que que acontece com as familias? Eu digo familia de tios, tias, primos, etc? Sei lá... uma família dinâmica? Hoje as famílias são praticamente estáticas. Geralmente só mudam quando tem divórcio ou quando alguém morre. Na verdade eu não sei o que acontece, mas o fato é que a grande maioria dos relacionamentos são consolidados em cima de insegurança. Não é possível que isso seja bom pra nenhum dos dois.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
terça-feira, 22 de julho de 2008
O desequilíbrio do trabalho
foto roubada de http://www.flickr.com/photos/morealtitude/67883233/
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Os Cães
Recentemente li um livro chamado "Cesar's Way". O livro explica um pouco a psicologia dos cães. Cesar conta que os cães não possuem apego ao passado. Por exemplo, quando um cão amigo morre, o cachorro vivo sofre e fica triste, mas só por um tempo. Ele logo volta a ser o cão que sempre foi. Isso é importante para a sobrevivência do bando e é assim que funciona. A vida continua. Do mesmo jeito que os cães não possuem apego ao passado eles também não fazem planos para o futuro. O cachorro não entende que se ele for bonzinho hoje, amanhã ele vai passear. Os cães vivem exclusivamente o presente, o momento. Bem diferente do ser humano que fica lamentando o passado e pensando muito nas consequências do futuro. De que adianta ficar remoendo o passado e planejando o futuro? Talvez o jeito seja deixar as coisas acontecerem no seu tempo. Aproveite o que esta fazendo agora. Faça planos curtos, fique triste por causa do passado, mas não muito e mais importante: aproveite o presente. (A foto ao lado foi roubada de uma amiga minha. A cadela linda se chama Lara.)
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Morte
Quem já perdeu um pai, uma mãe ou alguém muito, muito, próximo sabe. A morte é uma coisa esquisita. Todo mundo vai morrer. Isso é fato. Quando, como e onde são variaveis. No pior dos casos agora, no melhor dos casos daqui a 100 anos. Claro que com a evolução da medicina isso talvez se estenda para 130 ou 140 mas duvido que nossa geração viva muito mais que 100 anos. Temos 100 anos pra viver nossas vidas. E ai? O que vamos fazer? Quando eu tiver doente no hospital (que no melhor caso é isso que acontece) vou estar tranquilo que vive minha vida? Faz alguma diferença? Pq a angústia? Vale a pena pensar logicamente? De segunda a sexta eu trabalho pra me divertir no sábado e no domingo. Faz sentido? Será que é assim mesmo? E é ai que vêm felicidades. Se é pra viver, que ao menos eu viva uma vida feliz. Ih, mais ai fodeu. Entender felicidades é tão bizzaro quanto entender a morte.
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