quinta-feira, 31 de julho de 2008

Lei dos rendimentos decrescentes

O melhor jeito de explicar essa lei é com exemplos. Imagine que você não sabe cozinhar nada e resolve aprender. No primeiro dia você vai aprender um moooonte de coisa, você vai aprender que cebola, alho e salsinha são usadas pra fazer tempero, você vai aprender o que significa refogar, vai aprender a bater bife, a fazer macarrão, etc. Agora imagine que você já cozinha a 10 anos. Para você aprender alguma coisa nova o esforço é bem maior. Para aprender a fazer um pato ao molho madeira (tou inventado aqui) você vai ter que ler receitas e tenta várias vezes. O esforço vai ser muito maior do que quando você aprendeu a fazer macarrão e a satisfação ou ganho vai ser muito menor. Se você parar pra pensar quase tudo na vida é assim. Esportes. No nível profissional um nadador treina anos para abaixar 0.1s do 400m borboleta. Musculação é a mesma coisa. No começo o ganho é enorme, no final o esforço é gigante e o ganho é muito menor. No trabalho a mesma coisa. Nos estudos igual. Mas ai vêm a pergunta. E nos relacionamentos? Será que os relacionamentos seguem esta mesma lei? Quando você conhece uma pessoa nova tem muita coisa pra aprender, conhecer e explorar. Com o passar do tempo você fica especialista na pessoa e os "ganhos" começam a diminuir... será?

3 comentários:

Anônimo disse...

Estou estudando economia, é uma matéria do meu curso de Ciências Contábeis. Gostei da sua explicação e acabei entendendo o sentido da lei,em todo o sentido. Inclusive, essa lei eu revoguei na minha vida por medo do amor decrescer e ficar obsoleto.
Gostei do seu jeito de escrever

Unknown disse...

ESTOU ESTUDANDO ADM E ADOREI SUA EXPLICAÇÃO TBM.
OBRIGADA...E É VERDADE NO RELACIONAMENTO...ENTENDI PORQUE ELE TERMINOU COMIGO..UHAUHAUHAUHAUHUA....

heloisa disse...

Oi Daniel, muito legal seu blog.
Utilizei seus questionamentos para meu trabalho de faculdade, segue:
Lei dos REndimentos descrescentes = Lei da vida?
O engenheiro Daniel em seu blog A vida pelos Olhos de um Engenheiro vai um pouco além dos exemplos tradicionais e afirma que quase tudo em nossa vida se aplica à Lei Dos Rendimentos decrescentes. A maioria do que fazemos no começo nos gera uma satisfação e um ganho muito maior, e com o tempo, temos de nos esforçar muito mais para obtermos satisfação igual ou até menor.
Um nadador tem de treinar 4 anos para diminuir 0.2 segundos no nado borboleta. Em nosso trabalho, aprendemos muito no primeiro mês e depois de 20 anos, o rendimento do aprendizado cai a números irrisórios.
Ainda mais além do exemplos comuns, o engenheiro Daniel nos questiona se nos relacionamentos a Lei dos Rendimentos Decrescentes também pode ser aplicada. Quando você conhece uma pessoa nova tem muita coisa pra aprender, conhecer e explorar. Com o passar do tempo você fica especialista na pessoa e os "ganhos" começam a diminuir?
A autora desse trabalho acredita que a Lei dos Rendimentos Decrescentes não pode ser aplicada aos relacionamentos, pois relacionamentos são formados por no mínimo duas pessoas.
Pessoas estão sempre mudando e portanto, não podem ser considerados fatores fixos. Como vimos anteriormente a Lei dos Rendimentos Decrescentes só pode ser aplicada quando existe ao menos um fator fixo.
Ou seja, se o relacionamento estudado considerar duas pessoas saudáveis e reais, que acordam, socializam e aprendem todos os dias, a produtividade marginal poderá sim manter-se crescendo todo dia. Para isso é necessário que as duas pessoas estejam em constante e rápida mudança.
Porém, se o relacionamento estudado for entre um ser saudável e um ser em estado vegetativo, a Lei do Rendimento Decrescente poderá sim ser aplicada, como é apresentado por Pedro Almodovar no filme Hable com Ella (2002).
Usaremos o exemplo do ser em estado vegetativo pois como não há atividade cerebral a pessoa poderá ser considerada fator fixo. No primeiro dia a pessoa saudável descobrirá o quanto a pessoa mede, qual a cor dos cabelos, etc. Após 05 anos necessitará um esforço muito maior para obter um conhecimento próximo ao inicial.
Portanto, respondendo aos questionamento do senhor Daniel a Lei dos Rendimentos Decrescentes pode sim ser aplicado a relacionamentos, desde que seja um relacionamento considerando um Fator Fixo.

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