sexta-feira, 18 de julho de 2008

Morte

Quem já perdeu um pai, uma mãe ou alguém muito, muito, próximo sabe. A morte é uma coisa esquisita. Todo mundo vai morrer. Isso é fato. Quando, como e onde são variaveis. No pior dos casos agora, no melhor dos casos daqui a 100 anos. Claro que com a evolução da medicina isso talvez se estenda para 130 ou 140 mas duvido que nossa geração viva muito mais que 100 anos. Temos 100 anos pra viver nossas vidas. E ai? O que vamos fazer? Quando eu tiver doente no hospital (que no melhor caso é isso que acontece) vou estar tranquilo que vive minha vida? Faz alguma diferença? Pq a angústia? Vale a pena pensar logicamente? De segunda a sexta eu trabalho pra me divertir no sábado e no domingo. Faz sentido? Será que é assim mesmo? E é ai que vêm felicidades. Se é pra viver, que ao menos eu viva uma vida feliz. Ih, mais ai fodeu. Entender felicidades é tão bizzaro quanto entender a morte.

Um comentário:

Anônimo disse...

eu entendi a morte quando perdi a minha mãe....alguma coisa dentro de vc se quebra para sempre. O mundo muda e vc também. Os sentimentos tem outro proporção. Vc já não os mensura do mesmo modo.

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